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<img class=”croppable” src=”https://img.r7.com/images/bts-01082019160757178?dimensions=460×305″ title=”Governo chileno acusa k-pop de incentivar protestos” alt=”Governo chileno acusa k-pop de incentivar protestos” />
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<span class=”legend_box “>Governo chileno acusa k-pop de incentivar protestos</span>
<span class=”credit_box “>Divulgação/ BigHit Entertainment</span>
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O Ministério do Interior do Chile entregou neste domingo (22) um relatório apontando os culpados por <a href=”https://noticias.r7.com/internacional/4-pontos-para-entender-os-protestos-no-chile-21102019″><strong>incentivar e fomentar os protestos no país</strong></a>. Entre os acusados, está o <a href=”https://entretenimento.r7.com/musica/k-pop”><strong>K-pop</strong></a>.</p>
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A análise de 112 páginas será entregue Ministério Público e aponta o comportamento das redes sociais desde o dia 18 de outubro.</p>
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O ministro do Interior, Gonzalo Blumel, disse que “entregou informação extraordinariamente sofisticada a partir de análise com tecnologias de big data”, segundo o jornal chileno La Tercera, que teve acesso ao documento.</p>
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<strong>Os acusados</strong></p>
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Segundo o jornal, o relatório contém uma análise do comportamento de quase 5 milhões de usuários, que geraram cerca de 60 milhões de comentários entre os dias 18 de outubro — quando o governo invocou a Lei de Segurança do Estado — até o dia 21 de novembro.</p>
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Com as informações, o governo apurou que 19,3% dos comentários vieram de fora do Chile e identificou cinco grupos de opinião e influência que incentivaram os protestos, algum vindos de autores internacionais.</p>
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O k-pop aparece sendo acusado de “ridicularizar” e tratar com ironia o que motivou os protestos seja Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.</p>
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O canal de televisão russo Actualidad RT e a rede venezuelana TeleSur são citadas no documento como os responsáveis por começar a impactar as conversas nas redes sociais desde o dia 19 de outubro.</p>
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A ideologia kirchenirista e o peronismo, da Argentina, aparecem por ter questionado o modelo econômico neoliberal do Chile, criticado pelos manifestantes, que dizem que é o responsável por gerar a desigualdade no país.</p>
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A cantora chilena Mon Laferte e a comediante Paola Molina também são citadas no documento.</p>
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<strong>O Chile e o k-pop</strong></p>
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O ritmo pop sul-coreano é extremamente popular nas redes sociais e o <a href=”https://entretenimento.r7.com/musica/k-pop/as-vesperas-de-megafestival-k-pop-esta-em-alta-na-america-latina-05102019″><strong>Chile é um dos países latino-americanos mais aficionados pelo gênero</strong></a> nas redes sociais.</p>
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Grupos reúnem milhares de seguidores, assuntos relacionados ao estilo musical sempre aparecem entre os mais comentados e o BTS, principal nome do k-pop, é há mais de um ano o artista com o maior número de menções e interações no Twitter há 157 semanas consecutivas.</p>
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Neste ano, o <a href=”https://entretenimento.r7.com/musica/maior-festival-de-k-pop-do-mundo-smtown-e-confirmado-no-chile-05102019″><strong>Chile recebeu em janeiro o SMTown</strong></a>, festival da empresa SM Entertainment, que trouxe artistas inéditos na América do Sul, como NCT e Red Velvet. No ano passado, o país também trouxe artistas como Wanna One e Twice, extremamente populares na Coreia do Sul, para um festival.</p>
Fonte: r7 Music
