Com incentivo do Ministério da Cidadania, projeto une música e interatividade para a infância

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A música, seja ela cantada ou orquestrada, aliada à interatividade, é uma ferramenta de sensibilização e ampliação de conhecimentos. Essa visão lúdica e integradora da sonoridade é defendida pelo projeto MINI – Festival de Música e Interatividade para a Infância, que conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cidadania. Lançado em outubro deste ano, o festival prepara uma série de atividades para 2020, entre shows, espetáculos de teatro, palestras e oficinas para formação de crianças e educadores. Voltado para a Região Metropolitana do Recife, o MINI teve R$ 424 mil reais aprovados pela Secretaria Especial da Cultura – do total, R$ 120 mil já foram captados.

“A música é uma linguagem universal, ela toca as pessoas de diversas formas, por meio da audição, da letra, da dança. Nós queremos usar a música para falar da natureza, do meio ambiente, da tecnologia”, afirma a curadora do MINI, Daniela Hoover. Ela reforça que os estímulos e valores oferecidos às crianças, em projetos como esse, ajudam a formar bases identitárias no indivíduo. “Nós queremos fazer um festival com atividades que estimulem as crianças, que ampliem as perspectivas e que levem valores também, como a tolerância, o respeito. Queremos que a criança possa experimentar, possa sentir e interagir com a música e com outras crianças, nós acreditamos na interação interpessoal”, defende.

Além de prever uma ampla programação musical para o público recifense, o projeto vai oferecer atividades de capacitação em mais de 15 creches da região, que irão beneficiar cerca de três mil crianças. De acordo com os organizadores, serão criados nichos com ações contínuas, nos quais os professores vão receber formação em terapia rítmica, percussão e musicalização corporal.

Em parceria com a Prefeitura da cidade, ainda será organizada a Semana do Bebê, destinada a crianças com até 2 anos de idade. “Existem grupos de teatro, de contação de histórias e de música que se especializaram neste nicho”, revela a curadora. A seleção das atividades será feita por Daniela e sua irmã, a idealizadora do projeto, Karina Hoover, em parceria com músicos recifenses. Para organizar o processo, foi lançado um edital – a curadoria e escolha das atividades será finalizada no primeiro bimestre de 2020 e as atividades terão início em maio.

Lançamento

O lançamento do projeto, ocorrido no dia 13 de outubro, contou com um show da banda Barbatuques, marcando também as celebrações relacionadas ao Dia das Crianças – comemorado em 12 de outubro. “Tudo o que diz respeito às crianças precisa ser feito com muito cuidado, com muito respeito, com pureza e honestidade. Nós queremos que o MINI seja uma marca, que não faça apenas ações pontuais, mas que permaneçam e que tenham seguimento”, conclui Daniela.

Incentivo fiscal

A Lei Federal de Incentivo à Cultura contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura, uma vez que os projetos patrocinados precisam oferecer atividades de ensino, capacitação e formação. Ou seja, eles devem promover atividades como oficinas, workshops e palestras, com o objetivo de ampliar ainda mais suas ações, até mesmo para que possam ser replicadas.

Por meio do mecanismo, criado em 1991 pela Lei 8.313, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos, exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural. O valor investido, total ou parcial, é abatido do Imposto de Renda do patrocinador.

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Ministério da Cidadania
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Fonte: Cultura