Semana
movimentada nas unidades da Funarte pelo Brasil. Em Minas Gerais, a mostra
fotográfica ‘País Denso: Velaturas’, de Helena Teixeira Rios; e os
espetáculos ‘Perdoa-me por morrer’, ‘Quem é você’ e ‘Pulse’ são os destaques. E ainda tem o espetáculo teatral ‘Tempo Veloz’, no Rio de Janeiro (RJ), e
o show ‘Me conta um conto’, na
capital paulista. Falando nisso, o 30° Festival Internacional de
Curtas-Metragens de SP chega à Cinemateca Brasileira, com exibição de
curtas-metragens nacionais e estrangeiros, oficinas e até sessões de realidade
virtual. Confira a programação completa abaixo:
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Espetáculo ‘Pulsão’
22/8, às 19h (quinta a domingo)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Músico, videomaker,
publicitário, jornalista, cantor e poeta, Roberto Pontes sobe ao palco do
Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro, para apresentar ao público o seu
mais recente trabalho. Pulsão é um monólogo musical autoral e inédito
que mistura voz, violão, poesia, cena e movimento. O espetáculo conta com as
participações especiais da cantora, pianista e bailarina Joyce Cândido; do
músico e poeta Línox; da poeta e escritora Shala Andirá; do ator, artista
plástico e circense Diogo Monteiro e da poeta, cantora e astrônoma Roberta
Dittz. As diversificadas características do artista – ele é cantor, compositor,
poeta, músico, jornalista, publicitário e videomaker – fazem da obra uma
experiência única: reflexiva, estética e sensorial. O espetáculo é dirigido por
Luis Igreja, com produção musical de Rodrigo Campello e direção musical e
preparação vocal de Joyce Cândido.
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Mostra
‘País Denso: Velaturas’
De 22/8 a 25/9
Endereço: Funarte MG – Rua
Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A Funarte MG recebe
a exposição ‘País Denso: Velaturas’, de Helena Teixeira Rios.
O conjunto é composto por fotografias, trabalhadas por meio de várias técnicas
e aplicadas com jato de tinta em papel algodão. As imagens foram coletadas
durante a viagem da artista visual a Israel, em 2018. Ela percorreu Jerusalém,
Tel Aviv, Acre, Haifa, Safed, Massada e Nazaré – “locais que remontam ao quarto
milênio a.C”, observa a Helena. “Jerusalém foi destruída pelos efeitos de
guerras pelo menos duas vezes, sitiada em 23 oportunidades, atacada em 52
momentos e capturada e recapturada 44 vezes”, acrescenta. Diante de tal
perspectiva, a artista se viu diante de um problema que, segundo ela, aflige
qualquer fotógrafo “que se aventura na difícil missão de traduzir em imagens a
história de uma determinada localidade”.
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Espetáculo
‘Perdoa-me por morrer’
De 23 a 25/8, às 19h
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Com roteiro e
direção de Luiz Carlos Garrocho, a peça trata daqueles que estão submetidos aos
processos de desterritorialização, numa existência liminar e sujeita aos
riscos. A montagem é do grupo Contraponto <experiência>. ‘Perdoa-me por
morrer’ conta com atuação de Rafael Paiva, Renata Rocha e Sitaram Custódio, e
execução de música ao vivo por João Paulo Prazeres, que também assina a trilha
sonora do espetáculo. Participação especial de Álvaro Freitas, Davds Lacerda e
Thiago Rosado no elenco. O subtítulo “concerto minimalista”, de acordo com o
diretor, é o que caracteriza a linguagem em pauta: traços de repetição e
defasagem, ações não dramáticas e baseadas no movimento, sem resolução
dramática.
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Espetáculo
‘Pulse’
De 23/8 a 1/9, às 19h
(sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
O espetáculo de
dança Pulse faz temporada na Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural
Funarte SP. As apresentações acontecem sextas e sábados, às 19h, e domingos, às
18h. A Cia de Dança Paradoxo, sob a direção de Lucas Borges, propõe no
espetáculo uma reflexão em torno do impacto das redes sociais na vida cotidiana
e nas relações interpessoais. A coreografia dos bailarinos-criadores do grupo
questiona o que os artistas consideram uma subserviência a padrões impostos
pelas redes. A tendência à acomodação e ao individualismo é também um alvo do
olhar crítico que dá mote ao trabalho. A partir de jogos corporais e
experimentações, o espetáculo apresenta diferentes pontos de vista sobre o
‘direcionamento’ dos hábitos e escolhas pela chamada realidade virtual.
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Espetáculo
‘Tempo Veloz’
De 23/8 a 1/9, às 20h
(sextas e sábados) e às 18h (domingos)
Endereço: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Rio de Janeiro (RJ)
A montagem propõe
uma reflexão sobre a velocidade e o tempo. Tempo que passa tão rápido que não
percebemos que deixamos de usá-lo para ficarmos à margem de nós mesmos. Tempo
veloz que nos leva da alegria à tristeza, sem contar os segundos.
Tempo que nos faz ficar, na mesma velocidade que nos faz ir. Tempo
Veloz que nos faz refletir sobre a velocidade e o tempo que passamos
sem saber distinguir o que fazemos daquilo que realmente podemos fazer.
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Show
‘Me conta um conto’
24/8, às 19h
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
O show ‘Me
Conta um Conto’, do cantor e compositor Paulo de Mesquita, conta com a
participação especial do Coral da Oficina de Arte e Cultura. Mesquita e o Coral
executam, também, canções de Luiz Tatit, Chico Cesar, Caetano Veloso, Milton
Nascimento e Djavan. Nascido em 1974 na cidade de Beneditinos (Piauí), Paulo de
Mesquita vive em São Paulo há mais de 20 anos. Desde muito jovem, com a
orientação e parceria da professora e musicista Nancy Rodrigues, encontrou seu
estilo artístico entre diversas vertentes da MPB. Em 2018, com o músico Marcelo
Correa e o produtor musical Daniel Rodrigues, lançou o álbum Me Conta um
Conto – que transita entre o samba, o reggae, o pop, o folk e a música
romântica. O Coral da Oficina de Arte e Cultura foi criado em 1996 pelo cantor
e maestro Roberto Mendes Barbosa. Reunião de vários coros de igrejas da zona
norte de São Paulo, o Coral tem se apresentado ao lado de artistas como
Carlinhos do Cavaco, Yvison Pessoa e Cello Oliveira. Seu repertório inclui
tanto a música erudita quanto a popular.
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Espetáculo ‘O Hétero’
Até 28/8, às 19h (segundas a quartas)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Em O Hétero, o
personagem Fulano de Tal carrega, além de seus questionamentos e observações,
uma potente bagagem cultural, que engloba a pluralidade da cultura popular
brasileira e as influências midiáticas da televisão, com suas telenovelas e
programas de auditório da década de 90 até os dias de hoje. Segundo a produção,
a viabilidade da peça se deu através de um financiamento coletivo e on-line. Em
alguns momentos, o texto do espetáculo faz referência à literatura de cordel e,
paralelamente, se vale da linguagem pop e de uma pequena dose de
existencialismo filosófico.
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Espetáculo
‘Quem é você?’
De 31/8 a 8/9, às 16h
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A peça, que é uma
criação original, conta a história de Biba, personagem que vive em um armário
aos cuidados de uma enorme aranha, até que um dia decide aventurar-se pelo
mundo. Por marcar a trajetória da infância para a adolescência que, por vezes,
pode ser bastante assustadora para quem a vive, o espetáculo também dialoga com
o universo dos contos de suspense e mistério. No palco, elementos da atmosfera
sombria desses contos se concretizam por meio de cenários e seres fantásticos
criados a partir da composição inventiva dos corpos em cena.
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Festival ‘Hilda Hilst’
Até 1/9
Endereço: Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – São
Paulo (SP)
Até 1º de setembro,
o Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o festival Hilda Hilst, realizado pela
Companhia Barco, com a participação de artistas e grupos convidados. O projeto,
que tem apoio institucional do Instituto Hilda Hilst, conta com apresentações
teatrais, shows, cortejo, oficinas e rodas de conversa. Todas as atividades têm
entrada na modalidade “contribuição consciente”. O show com o grupo vocal As
Joanas abre a temporada, no dia 3 de agosto, às 17h. No repertório, há
composições criadas a partir de poemas de Hilda Hilst. Logo em seguida, às 20h,
a Companhia Barco apresenta ao público, pela primeira vez, o espetáculo em
construção Ensaio da Fantasia, livremente inspirado no
texto Matamoros (da fantasia). A peça fica em cartaz até o dia 1º de
setembro, aos sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Criada em 2018 a partir do
encontro de artistas formados pelo Instituto de Arte e Ciência (INDAC), a
Companhia Barco tem como alicerces de seu fazer teatral a pesquisa, a presença
do público e o intercâmbio entre artistas como agentes provocadores do processo
criativo, buscando a intersecção entre o teatro e outras formas de artes da
cena.
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Espetáculo ‘Renato Russo – O Musical’
Até 2/9, às 19h (quinta a domingo)
Endereço: Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 – Rio de Janeiro (RJ)
Na trama, a história
de Renato Russo é retratada desde a juventude punk, em Brasília, quando fundou
a banda Aborto Elétrico, tendo ficado por dois anos em uma cadeira de rodas,
até o sucesso da Legião Urbana. O quebra-quebra num show, em Brasília, e os problemas
com drogas estão na encenação. Depoimentos, reportagens, entrevistas, livros e
imagens de shows serviram como base para a concepção da obra biográfica. Renato
Russo – O Musical combina grandes sucessos do ícone do rock nacional
com a dramaturgia de Daniela Pereira de Carvalho. A direção é de Mauro Mendonça
Filho, iluminação de Wagner Pinto e cenário de Bel Lobo e de Bob Neri. A banda
Arte Profana (teclado, guitarra, baixo e bateria) reforça, ao vivo, a trilha
sonora do espetáculo, composta por 22 canções do artista.
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Espetáculo ‘O Aniversário de Jean
Lucca’
Até 8/9
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
Escrita e dirigida
por Dan Nakagawa, a peça é considerada por seu autor um ‘quase musical’, com
forte influência do Teatro do Absurdo. Questões problemáticas da sociedade e do
sujeito contemporâneos, como a apatia social e a indiferença, são abordadas
pelo texto. No enredo, estão em foco os preparativos da festa organizada por
uma babá para o menino Jean Lucca, filho único de um casal que vive em um
condomínio de luxo em São Paulo. Toda a ação se passa durante esses
preparativos antes da festa, de modo que a babá e os convidados vão se
revelando ameaças à bolha de conforto e acomodação em que vive o casal. Os
estranhos invadem os muros físicos ou subjetivos que o protegem, gerando
incômodos que se manifestam como apatia ou paranoia.
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Exposição ‘Pequenos Vestígios de
Melancolia’
Até 29/9
Endereço: Funarte SP – Alameda Northmann, 1058 – São Paulo (SP)
Os artistas Andrey
Zignatto, Daniel Jablonski, Kitty Paranaguá, Jordi Burch, Paulo Ferreti e
Renata Pelegrini têm trabalhos expostos sob a curadoria de Cadu Gonçalves,
também artista visual, pesquisador, educador e produtor. Segundo o curador, em
linhas gerais o espectador da exposição encontrará imagens de espaços
esvaziados, que convidam ao seu preenchimento ou pelo menos o sugerem. Podem
ser espaços físicos, imaginários, representações do tempo ou manifestações do
espírito; provocam sempre uma impressão de vazio. Cadu Gonçalves explica,
ainda, que a mobilização do espectador pelas obras cria uma relação que jamais
se consuma na ação efetiva, apenas na contemplação e na espreita. Daí a ideia
de melancolia, presente em todos os trabalhos: marca da constatação de uma
falta, sem qualquer perspectiva da plenitude.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó’
Até 8/9
Endereço: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Rua do Catete, 179 –
Rio de Janeiro (RJ)
A mostra traz
referências sobre a forma de expressão que envolve múltiplas linguagens, como a
dança, a indumentária, o canto, o ritmo, a culinária e produção artesanal, que
fica disponível para visitação gratuita até o dia 08 de setembro na Sala do
Artista Popular (SAP). Há mais de dois séculos, o Carimbó mantém sua
tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente.
Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências
culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus
descendentes tem mantido vivo estes aspectos.
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Exposição ‘Arqueologia e Habitantes
da Pré-História’
Até 10/9
Endereço: Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) – Campus Darcy
Ribeiro – ICC – Ala Centro – Sala AT 276/18 – Brasília (DF)
A mostra sobre a
diversidade cultural na pré-história está estruturada em dois módulos
temáticos. O primeiro aborda elementos do patrimônio arqueológico do Distrito
Federal (DF) que evidenciam a ocupação milenar do território. Apresenta
artefatos de pedra dos caçadores e coletores da tradição Itaparica, fabricados
há mais de 8,4 mil anos e usados na caça de animais. O material também resgata
parte da história de sociedades de agricultores ceramistas que chegaram ao
território da capital por volta do século X. As peças cerâmicas foram coletadas
em pesquisas arqueológicas realizadas na região entre 1992 e 1995 pelos
arqueólogos Eurico T. Miller e Paulo Jobim e os artefatos líticos (pedras) pelo
arqueólogo Edilson Teixeira, em 2016. Já o segundo módulo traz peças
arqueológicas coletadas em Santa Catarina pelo arqueólogo e padre João Alfredo
Rohr. Entre elas, estão objetos de antigos habitantes da costa e do interior,
os sambaquieiros e os caçadores e coletores da Tradição Umbu. O material inclui
artefatos de pedra, osso e cerâmicas, utilizados para pescar, caçar, fazer
outros instrumentos, preparar alimentos e corantes, além de adornos utilizados
para enfeitar as pessoas. As peças em exposição formam parte da Coleção Padre
João Alfredo Rohr, tombada pelo estado de Santa Catarina em 1984. Dois anos
depois, foi a vez do Iphan reconhecer esse material, com a inscrição no Livro
de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
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FUNDAÇÃO PALMARES
31 Anos de Promoção da Cultura
Afro-brasileira
Até 29/8
Endereço: Teatro Sílvio Barbato – Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício
Presidente Dutra – Brasília (DF)
A Fundação Cultural
Palmares (FCP) celebra neste mês de agosto o seu 31º aniversário. A data formal
de instituição da entidade é o dia 22, mas a programação comemorativa
preencherá todo o mês com possibilidades culturais afro-brasileiras abertas ao
público. Em Brasília, onde está situada a sede da FCP, as atividades serão
realizadas em parceria com o Sesc. Também está aberta a exposição Herança
Viva, de Januário Garcia, que em 50 peças traça a trajetória do negro
brasileiro como participante na construção da sociedade brasileira, retratando
aspectos do seu cotidiano, das suas festas tradicionais e da religiosidade de matriz
africana. A exposição permanecerá aberta à visitação até 13 de setembro quando
será encerrado, também, o Sonora Brasil 2019.
Até o dia 29 de agosto, a FCP e o Sesc passarão filmes com temática negra.
Entre eles, o documentário My Name is Now, de Elizabete Martins Campos (2018)
que concorre ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria documentário,
e, o documentário SIMONAL – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de Cláudio Manuel,
Micael Langer e Calvito Leal (2009). Os filmes trazem respectivamente as histórias
pessoais dos artistas Elza Soares e Wilson Simonal, ícones negros da música
brasileira. Os demais filmes serão: Besouro (2009), dirigido por João
Daniel Tikhomiroff, Estamira (2005) dirigido por Marcos
Prado, Menino 23 (2016) dirigido por Belisario Franca,
e, Pitanga (2017) com direção de Beto Brant e Camila Pitanga. As
sessões acontecerão todas as segundas e terças-feiras a partir das 12h, no
Teatro Sílvio Barbato.
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CINEMATECA BRASILEIRA
30°
Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo
De 22/8 até 1/9
Endereço: Cinemateca Brasileira –
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – São Paulo (SP)
De 22 de agosto a 1
de setembro, o 30° Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo
chega à Cinemateca Brasileira, que será a sede do Festival nesta edição. Além
da exibição de curtas-metragens nacionais e estrangeiros, a Cinemateca receberá
inúmeras atividades. Respectivamente entre os dias 22 a 24 de agosto,
haverá as masterclass do cineasta Jorge Furtado, do duo Bárbara
Wagner e Benjamin de Burca e do diretor e vídeoartista Tadeu Jungle, precedidas
por uma sessão dos curtas dirigidos pelos artistas. Já de 23 a 27 de agosto, o
anexo da sala Cinemateca BNDES terá sessões em realidade virtual (VR),
disponíveis para visionamento das 14h às 22h. E na segunda (26/8),
acontece a Noite de Kino, sessão de curtas realizados em 48h por
estudantes de cinema. O salão da Sala Cinemateca BNDES receberá a
exposição comemorativa dos 30 anos do Festival, que ficará aberta à visitação
durante todo o Festival (de segunda a quarta, das 08h às 18h, e de
quinta a domingo, das 08h às 21h); os Kino Labs, laboratórios de roteiro e
produção de projetos audiovisuais orientados por profissionais do audiovisual,
de 26 a 28 de agosto; e, de 22 a 29 de agosto, um Happy hour do
Festival, sempre às 18h. Por fim, na sexta-feira (30/8), a Cinemateca
recebe a premiação e a festa de encerramento do Festival; e no sábado e domingo
que seguem serão exibidas seleções dos 10 curtas nacionais e internacionais
mais votados na 30ª edição. Toda a programação tem entrada gratuita. Os
ingressos serão distribuídos na bilheteria uma hora antes de cada sessão,
sujeito à lotação da sala.
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CASA DE RUI BARBOSA
Exposição ‘Raimundo Santa Helena’
Até 29/9
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente, 134 – Rio
de Janeiro (RJ)
Até o final de
setembro estará em exposição no hall da Fundação Casa de Rui Barbosa a
exposição Raimundo Santa Helena. O acervo do cordelista paraibano foi doado no
dia 30 de agosto, em uma cerimônia que reuniu amigos, admiradores e familiares
do autor. O material doado conta com mais de 100 folhetos de cordel e parte
dele pode ser conferido na mostra assinada por Sylvia Nemer.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição ‘Euclides da Cunha. Os
sertões, testemunho e apocalipse’
Até 5/10
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de
Janeiro (RJ)
Dividida em quatro
módulos – Os Sertões, Canudos, A República imaginada e a vida
carioca e Canudos 2017 – uma exposição fotográfica sob o olhar de
Joaquim Marçal e Celso Brandão, a exposição percorre uma linha do tempo que
começa em 1830, com o nascimento de Antônio Conselheiro, vai a 1866, quando
nasce Euclides da Cunha; lembra 1888, quando o escritor tenta quebrar sua espada
do Exército à frente do ministro da Guerra e depois desliga-se da corporação e
começa a carreira de jornalista, como defensor da república no jornal A
República de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo; vai até a posse de Prudente
de Morais, primeiro presidente civil, e chega à Guerra de Canudos, em
1896/1897: o primeiro enfrentamento dos seguidores de Antônio Conselheiro com
as tropas do governo da Bahia; os ataques do Exército brasileiro contra o
Arraial de Canudos, que passou a ser considerado foco monarquista; o cerco
final, a morte de Antonio Conselheiro e a rendição final de Canudos, arrasado e
incendiado, em 1897. Estarão expostas 130 peças do acervo da Biblioteca
Nacional, cinco desenhos a carvão de Adir Botelho (pertencentes ao Museu
Nacional de Belas Artes) e 14 imagens de Flavio de Barros, cedidas pelo
Museu da República.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Fotografia&Poesia Vila
Rica – centenário da publicação do poema de Olavo Bilac’
Até 25/8
Endereço: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139 – Ouro Preto (MG)
A mostra é realizada
pelo grupo Coletivo Olho de Vidro, criado em 2007 pelos fotógrafos Alexandre
Martins, Antônio Laia, Eduardo Tropia e Heber Bezerra e pelo poeta Guilherme
Mansu. Comprometido com a cidade de Ouro Preto, o grupo se caracteriza por
apresentar anualmente uma exposição coletiva de fotografias e de poesia. O objetivo
é estabelecer um espaço de reflexão, criação e experimentação. Cada um dos
integrantes tem liberdade de interpretação sobre o tema proposto pelo poeta e
discutido pelo grupo.
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Exposição ‘Chica da
Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam no Caminho de Saint-Hilaire’
Até 25/8
Endereço: Museu Regional Casa dos Ottoni – Praça Cristiano Ottoni, 72 – Serro
(MG)
O Museu Regional
Casa dos Ottoni/Ibram recebe, entre os dias 2 de julho a 25 de agosto, a
exposição temporária “Chica da Silva recebe Joana D’Arc: memórias que se cruzam
no Caminho de Saint-Hilaire”. Segundo Flávia Amaral, professora de história
medieval da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e
curadora da exposição, a mostra dos registros das viagens pelo Brasil do
botânico francês Auguste de Saint Hilaire pretende unir as cidades de
Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, no Brasil, e a cidade de Orléans,
na França.
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Exposição ‘Brincos da Rainha’
Até 8/9
Endereço: Museu Regional de Caeté – Rua Dr. Israel Pinheiro, 176 – Caeté (MG)
Em comemoração à
padroeira da cidade de Caeté (MG), Nossa Senhora do Bom Sucesso e São Caetano,
o Museu Regional de Caeté/Ibram promove a exposição “Brincos da Rainha”. Na
mostra, serão apresentados os brincos doados por famílias e artesãos da cidade
de Caeté para a imagem da padroeira. A imagem de Nossa Senhora do Bom
Sucesso, de origem portuguesa do século XVIII, tem o estilo
barroco, ornamentos em sua policromia e atributos de prata. Os brincos que
ornam a padroeira da cidade, considerada Rainha de Caeté, trazem, segundo os
fiéis, nobreza e graciosidade para a imagem.
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Exposição ‘A Casa da Porta Verde’
Até 10/9
Endereço: Museu Victor Meirelles – Rua Rafael Bandeira – Florianópolis (SC)
A exposição A
Casa da Porta Verde celebra o retorno do museu à sua sede histórica, na
Rua Victor Meirelles, depois de a edificação ter passado por obras de
restauração e ampliação que duraram três anos. Iniciando com a trajetória do
pintor, seus estudos e retratos, e também com os trabalhos de seus mestres, a
sequência da mostra chega às pinturas históricas, buscando propor uma ligação
destas com a própria Casa enquanto patrimônio histórico nacional tombado pelo
Iphan em 1950.
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Exposição ‘Festival de Esculturas do
Rio’
Até 22/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia,
Rio de Janeiro (RJ)
O Festival,
idealizado pelo produtor e curador Paulo Branquinho, tem o propósito de
promover o intercâmbio entre artistas de diversas gerações, origens e
linguagens, além de oferecer ao público sensações visuais, táteis e sonoras,
proporcionadas pelas esculturas e instalações apresentadas. Para a elaboração
das esculturas, foram utilizadas como matérias-primas madeira, plástico, aço, cerâmica
e alumínio. Nas mãos dos artistas Ângelo Venosa (RJ), Boris Romero (Uruguai),
Cris Cabus (RJ), Dudu Garcia (RJ), Frida Baranek (RJ), Hans Hoge (Alemanha),
Jesper Neergaard (Dinamarca), Lorena Olivares (Chile), Marcos Cardoso (RJ) e
Susana Anágua (Portugal), as esculturas dão forma a abordagens sociais,
inspirações da natureza, sentimentos e sensações.
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Exposição ‘Nas asas da Panair’
Até 29/9
Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Mal. Âncora s/n – Rio de Janeiro
(RJ)
Sob curadoria da
historiadora Mariza Soares, a mostra apresenta itens da coleção criada em 2017
como resultado de uma parceria entre a empresa Panair do Brasil e a Família
Panair, uma associação que reúne antigos funcionários da companhia. Ao longo de
um ano, foram coletados quase 700 peças, entre objetos e material de divulgação
impresso. Quase todos contribuíram com folhetos, medalhas comemorativas,
uniformes, adereços, louça, maletas de mão, brindes, fotografias, fitas e CDs
com entrevistas, outros tipos de documentos e pequenos luxos – como protetor de
caneta tinteiro, guardanapo de linho e talher de prata dos “tempos da Panair”.
Alguns objetos foram adquiridos nos leilões de liquidação da empresa.
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Exposição ‘Diário de Cheiros:
Affectio’
Até 29/9
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia,
Rio de Janeiro (RJ)
A instalação
Affectio é construída por seis mesas de aço corten com ânforas olfativas feitas
em vidro soprado, técnica que a artista Josely Carvalho abraçou desde 2016 e que
continua a desenvolver nos estúdios do Urban Glass, em Nova York. Cada ânfora
recebe o nome do cheiro criado pela artista com o apoio da Givaudan do Brasil e
da empresa Ananse. São eles: “Pimenta”, “Lacrimæ”, “Barricada”, “Anoxia”,
“Poeira” e “Dama da Noite”. Este último, contudo, ganha uma sala especial no
MNBA, na cor tonalidade carmim, que, segundo a artista, remete à sensibilidade,
à potência e à força feminina, entendidas aqui como possível opção de mediação
de conflitos. A mostra é um desdobramento de Teto de Vidro: Resiliência, que foi exibida no ano passado no Museu
de Arte Contemporânea – MAC USP e concorre, junto de outros cinco projetos, ao
The Art and Olfaction Awards 2019, premiação internacional que celebra e premia
artistas e perfumistas experimentais e independentes.
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Exposição ‘Melvin Edwards’
Até 27/10
Endereço: Museu da República – Rua do Catete, 153 – Rio de Janeiro (RJ)
Nascido nos Estados
Unidos em 1937, Melvin Edwards se tornou célebre por suas esculturas abstratas
de metal em aço. Em suas obras, ainda que abstratas, as ferramentas agrícolas
como memória de sua infância no sul dos Estados Unidos estão presentes, além de
correntes que podem remeter, segundo o artista, aos elos de conexão entre as
pessoas. Nesse sentido, a exposição tem como objetivo explorar diferentes
vertentes do trabalho do escultor, criando um leque de raciocínios desenvolvido
pelo artista ao longo dos anos de pesquisa. Reconhecido como pioneiro na arte
contemporânea afro-americana, Melvin Edwards funde engajamento político com
abstração, produzindo objetos densos, fortes e carregados de significados. Sua
obra procura conciliar o interesse na abstração com a satisfação por contar a
história da cultura negra, buscando o diálogo com as lutas históricas e
contemporâneas. A exposição inclui obras de aço, como “Boa sorte, primeiro dia”,
típicas do estilo do artista, mas também aquarelas que dialogam com o peso do
metal.
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Exposição ‘Culturas Africanas – arte,
mitos e tradições’
Até 9/11
Endereço: Museu da Abolição – Rua Benfica, 1150 – Recife (PE)
Em forma de
releitura de máscaras, escudos, objetos rituais de uso lúdico e utilitário da
África, a exposição apresenta, também, algumas peças originais de vestuário da
nobreza tradicional africana. A mostra é resultado dos trabalhos realizados por
16 pesquisadores do CAC sobre modelagem em argila. O projeto tem a direção
da professora Suely Cisneiros Muniz, da UFPE, e orientação e curadoria do
professor Paulo Lemos de Carvalho, pesquisador em antropologia da arte
tradicional africana, além dos 16 pesquisadores do CAC.
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Exposição
‘Contextos Afro Digitais’
23/3/2020
Endereço: Museu do Açude – Estrada do Açude, 764 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra exibe cerca
de 20 instalações inéditas, em chapas de aço expostas ao ar livre, nos jardins
do museu. São girafas com 3,5m de altura, elefantes e polvos gigantes, além de
outros bichos em exibição no espaço. A mostra também tem o objetivo de
estimular o lúdico nas crianças, que poderão fazer sua própria obra de arte,
reproduzindo um megabicho em papelão. Marcos Scorzelli é carioca, formado em Design
pela PUC Rio e começou a carreira inovando em projetos de arquitetura como
designer de interiores corporativo e de cenografia. Com seu pai, criou a
Scorzelli Arquitetura e Design em 1993 e, ao longo de 23 anos, recebeu vários
prêmios por projetos corporativos desenvolvidos para grandes empresas.
Fotógrafo amador, é apaixonado pelo Rio. Desenvolveu sua linguagem vivenciando
a natureza e explorando todos os cantos da capital fluminense.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Fonte: Cultura