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<span class=”legend_box “>Funkeiras lutam pelo espaço aberto por Anitta </span>
<span class=”credit_box “>Divulgação</span>
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Anitta já se vangloriou de ter sido a responsável por abrir caminho para as mulheres no funk. A afirmação, no entanto, não pode ser encarada como verdade absoluta.</p>
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Antes dela, nomes como Perlla, Deise Tigrona, Tati Quebra Barraco, Valesca Popozuda, Verônica Costa e MC Sabrina lutaram para que as funkeiras também tivessem espaço e reconhecimento nesse segmento que até hoje é dominado pelos MCs do sexo masculino.</p>
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Mas é verdade que, por exemplo, a carioca de Honório Gurgel levou o gênero a um outro patamar.</p>
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Foi por meio do sucesso dela, a partir de 2013, que a mídia e o mercado reconheceram que as funkeiras eram as novas popstar do Brasil, substituindo o posto de “divas” que antes foi das cantoras de axé.</p>
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Nesse caso, é inegável: Anitta foi importante, principalmente por ter a noção de onde pretendia chegar e ter dado um tratamento profissionalizado para a própria imagem e produto, almejando o sucesso internacional desde o princípio.<br>
Portanto, na rabeira desse modelo de negócios até então inédito no funk, surgiram outros nomes que também têm entendido que é possível ser mais que uma estrela do underground e brilhar tanto no Brasil como no exterior.</p>
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Se artistas como Ludmilla, Lexa, Pocah e Tati Zaqui não ameaçam o império dela, disputam palmo a palmo um espaço e seguem à risca o formato de sucesso de Anitta.</p>
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<img class=”croppable” src=”https://img.r7.com/images/anitta-21112019095611097?dimensions=460×305″ title=”Anitta: ela é a diva que todas querem copiar” alt=”Anitta: ela é a diva que todas querem copiar” />
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<span class=”legend_box “>Anitta: ela é a diva que todas querem copiar</span>
<span class=”credit_box “>Reprodução/Instagram</span>
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Inclusive quase todas as citadas já gravaram duetos com a Poderosa. Anitta, Lexa, MC Rebecca e Luisa Sonza formaram um dream team do pop nacional no hit <em>Combatchy</em>, com 41 milhões de visualizações no Youtube.</p>
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Ludmilla e Anitta, cuja amizade já não existe mais, gravaram <em>Onda Diferente</em> e <em>Favela Chegou</em>. As duas também se apresentaram juntas no Prêmio Multishow deste ano, mas não conseguem se entender fora dos palcos.</p>
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Da mesma maneira que Pocah e Anitta nunca se deram bem. As histórias de troca de namorados entre as duas é tão complicada que nem elas saberiam exeplicar ao certo o que aconteceu e quem está falando a verdade.</p>
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<strong>Sou a diva que você quer copiar</strong></p>
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Mas Pocah sabe que uma coisa ela não pode negar: ter ficado mais pop, como sua rival, só teve efeitos positivos. Em 2019, a artista, antes conhecida como Pocahontas, também se reposicionou no mercado, fechou acordo com a Warner e lançou letras mais acessíveis.</p>
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<img class=”croppable” src=”https://img.r7.com/images/ludmilla-verdinha-06122019085624263?dimensions=460×305″ title=”Ludmilla: ano ruim, mas ainda a segunda funkeira mais influente” alt=”Ludmilla: ano ruim, mas ainda a segunda funkeira mais influente” />
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<span class=”legend_box “>Ludmilla: ano ruim, mas ainda a segunda funkeira mais influente</span>
<span class=”credit_box “>Divulgação</span>
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O resultado fala por si e as músicas lançadas neste somam dezenas de milhões de visualizações no YouTube, como são os casos de <em>Não Sou Obrigada</em> e <em>Pode Chorar</em>.</p>
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Segunda funkeira mais famosa do Brasil, Ludmilla está mais acostumada com os hits. Embora 2019 não tenha sido o melhor ano da cantora, ainda assim ela emplacou <em>Verdinha</em>, <em>Invocada</em> e <em>Flash</em>.</p>
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Com uma influência musical mais variada, Ludmilla pode inclusive não querer ser só a maior funkeira do Brasil, como a maior pagodeira. Ou maior cantora mesmo. Cobrada pelos fãs para lançar um disco de pagode, ela prometeu que em 2020 atenderá os pedidos do público.</p>
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Já Lexa, que foi contratda por Kamilla Fialho após Anitta romper o contrato com a empresária por se sentir explorada, em 2014, também tem crescido na carreira — coincidentemente da mesma forma que Anitta: algum tempo após deixar a parceria para trás.</p>
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<img class=”croppable” src=”https://img.r7.com/images/lexa-02122019173229057?dimensions=460×305″ title=”Lexa: sucesso crescente após romper com empresária” alt=”Lexa: sucesso crescente após romper com empresária” />
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<span class=”legend_box “>Lexa: sucesso crescente após romper com empresária</span>
<span class=”credit_box “>Reprodução/Instagram</span>
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Neste ano, além de <em>Combatchy</em>, ela se destacou pela parceria com a revelação do funk Pedro Sampaio em <em>Chama Ela</em>, que ganhou dois clipes: um no canal do Kondzilla e um de coreografia no canal dela. Juntos, os dois vídeos somam 65 milhões de visualizações. E, por fim, a esposa de Guimê ainda emplacou Só <em>Depois do Carnaval</em>, ouvida 82 milhões de vezes no YouTube.</p>
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E 2019 foi tão positivo para as mulheres que até mesmo Tati Zaqui, que teve um período de singles pouco ouvidos, conseguiu recuperar o sucesso atingido há quatro anos, quando ela foi revelada com o sucesso <em>Parara Timbum</em>.</p>
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Neste ano, a cantor aproveitou boas parcerias para voltar a ter destaque. Ao se aliar com Dadá Boladão e Oik em Surtada, ela bateu a casa de 105 milhões de views. Com MC Don Juan, a parceria teve números mais tímidos, mas mesmo assim <em>Pique de Novela </em>atingiu quase 7 milhões no YouTube. No ano, ela ainda foi convidada para ser garota propaganda do novo filme do Brinquedo Assassino, já que nunca escondeu ser fã do personagem e, por isso, recebeu um convite da produtora do longa.</p>
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Os números delas ainda são tímidos se comparados com os de Anitta, que dificilmente tem clipe com menos de 50 milhões de views (e, no funk, o vídeo é o melhor termômetro para pedir popularidade). Mas demonstra que o momento é bom até para que artistas até com algum passado e trajetória, como Pocah, Lexa e Tati, voltem a brilhar.</p>
Fonte: r7 Music