Semana de novidades nas unidades da Fundação Nacional de Artes
(Funarte), com destaque para os palcos de Minas Gerais. Oito cidades do estado,
incluindo a capital Belo Horizonte, apresentam ao público espetáculos da Campanha
de Popularização do Teatro e Dança. Já no Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan), estão abertas duas exposições gratuitas: Caminho das
Ferrovias, em Curitiba (PR); e a Exposição 7 Povos, em São Miguel das Missões
(RS). Confira a programação completa abaixo:
FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES (FUNARTE)
Projeto ‘Algures na Eternidade’
8/2
Endereço: Funarte SP – Alameda Nothmann, 1058 – São Paulo (SP)
O projeto Algures na Eternidade inclui, além da apresentação, um workshop sobre as técnicas utilizadas e a abordagem dos elementos fundamentais da natureza: terra, fogo, água e vento. O quinto elemento, o espaço – ou éter –, também é representado (no centro do espetáculo) como o eclipse absoluto, a ausência de luz. A performance, combinando dança e vídeo, procura reconectar por meio da beleza poética o corpo humano à simplicidade da natureza, bem como à sabedoria e à elevação espiritual. Para isso, são utilizadas técnicas diversas: clássicas, modernas, folclóricas. Junto com elementos da Dança Duende, práticas de contemplação, exercícios de respiração e de movimento (Choréosofia). O ambiente onírico é criado com uma cenografia em vídeo, mixado e projetado ao vivo.
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Festival ‘Verão Arte Contemporânea’
Até 11/2
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
A edição 2020 do festival Verão Arte Contemporânea leva ao público de Belo Horizonte (MG) uma série de atrações artísticas. Arquitetura, literatura, gastronomia, teatro, dança, música, artes visuais, cinema e reflexão política estão na programação que se estende até o dia 11 de fevereiro. A Funarte MG é um dos 16 espaços que recebem atividades culturais. De 30 de janeiro a 2 de fevereiro, quinta a domingo, às 19h, o Grupo dos Dez apresenta o espetáculo Dandara Para Todas as Mulheres, que surge de uma reflexão sobre o ser mulher negra. Se em Madame Satã o grupo parte de uma figura lendária do Rio para falar sobre homofobia e racismo, nesse novo espetáculo, evoca a figura quase mítica de Dandara para trazer à discussão o machismo, o racismo e a resistência da mulher negra contemporânea. Entrada gratuita e classificação livre. O Grupo Quatroloscinco Teatro do Comum se apresenta de 6 a 9 de fevereiro, quinta a domingo, às 19h, com Tragédia. O espetáculo mostra que há jogos que se popularizam pelo mundo, ultrapassam os limites dos palácios, escorrem como sangue, inundam as ruas e entram pela fresta da porta de nossas casas. Jogos com regras rígidas e penalidade severas. Jogos que atravessam milênios e pelos quais se mata e se morre. Todo jogo é um campo de batalha. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
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Campanha
de Popularização do Teatro e da Dança
Até 16/2
Endereço: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Belo Horizonte (MG)
Espetáculos de
diversos gêneros cênicos, além de uma mostra, são apresentados de quarta-feira
a domingo, de 15h às 21h, até o dia o dia 16 de fevereiro. O público tem
prestigiado a programação marcada pelos ingressos a preços populares, enchendo
as salas da representação regional da Funarte. Na 46ª edição da Campanha, que
alcança ainda muitos outros espaços da capital, além de várias outras cidades
mineiras, os palcos da Funarte MG recebem espetáculos como Protótipo para
Cavalo: Corra Aisha Corra!, Luta, Marternar e A Jagunça, entre
outras. Além disso, a exposição Ronaldo Boschi – Histórias e
Afetos está aberta ao público. Já foram apresentadas montagens
como Quem é Você?, Somos todas Simone de Beauvoir, e Uma Tendência
para a Alegria.
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Exposição ‘Ibitipoca – Minas que transformam’
De 1/2 a 1/03
Endereço: Funarte SP – Alameda Nothmann, 1058 – São Paulo (SP)
No dia 1º de fevereiro, sábado, a partir de 14h, acontece na Galeria Flávio de Carvalho, do Complexo Cultural Funarte SP, a abertura da exposição Ibitipoca – Minas que transformam, do fotógrafo Araquém Alcântara. A mostra é composta de 36 imagens, coloridas e em preto e branco. Segundo o curador, Sergio Bara, as imagens de Ibitipoca oferecem aos espectadores, de forma poética, a possibilidade de conhecer “experiências de momentos únicos, como a colheita de arroz e as asas abertas de um suiriri-de-garganta branca”. Bara dividiu as imagens em três segmentos: Pessoas, Fauna e Flora. Além dos elementos da natureza, portanto, as fotos também registram o cotidiano humano do povoado mineiro que dá nome à exposição. Com isso, não se restringem às já costumeiramente retratadas belezas do Parque Estadual de Ibitipoca. Araquém Alcântara é um dos pioneiros da fotografia de natureza no Brasil. Desde 1970, dedica-se a fotografar paisagens e animais brasileiros. Foi o primeiro profissional a documentar todos os parques nacionais do país e a fotografar sistematicamente as suas unidades de conservação. Com 54 livros publicados e 32 prêmios nacionais, entre eles um Jabuti pelo livro Amazônia (2006), é hoje um dos fotógrafos mais reconhecidos do Brasil.
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CASA DE RUI BARBOSA
Mostra ‘Rui Barbosa 170 anos’
Até 02/02
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro
(RJ)
Como parte das
comemorações dos 170 anos de nascimento de Rui Barbosa (1849-2019), patrono da
Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e do Dia da Cultura, a mostra temporária
“Rui Barbosa 170 anos” integra os ambientes do Museu Casa de Rui Barbosa. A
mostra apresenta ao visitante objetos do acervo que não participam do circuito
museográfico tradicional e documentos arquivísticos de gênero textual e
iconográfico referentes ao jurista (e sua família) – uma seleção que registra
parte de sua atuação político-social e de sua vida privada e cultural. “Rui
Barbosa 170 anos” fica aberta para visitação até 02 de fevereiro de 2020.
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Mostra ‘Um Jardim de Tradições’
Mostra permanente
Endereço: Fundação Casa de Rui Barbosa – Rua São Clemente 134 – Rio de Janeiro
(RJ)
Com uma seleção de
fotos do Arquivo Casa de Rui Barbosa, combinada com imagens dos atuais pequenos
frequentadores, a exposição tem como propósito registrar o espírito lúdico e
receptivo do Jardim Histórico. A museóloga do museu-casa, Aparecida
Rangel, ressalta que o objetivo é “reafirmar o Jardim como forma de lazer e
acolhimento, desde o século XIX, tempo de seu patrono Rui Barbosa, até os dias
de hoje”. Por isso, a iniciativa é tida pelos organizadores como uma forma de
reverência ao espaço cultural. A mostra temática ocorre no quiosque do Jardim
Casa de Rui Barbosa e está aberta ao público de terça a sexta-feira, das 8h às
18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. A entrada é franca.
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BIBLIOTECA NACIONAL
Exposição “Alma do Mundo – Leonardo 500 Anos”
Até 28/02
Endereço: Espaço Cultural Eliseu Visconti – Rua México s/n – Rio de Janeiro (RJ)
A exposição “A Alma do Mundo – Leonardo 500 anos” entrou em cartaz no dia 24 de outubro, com curadoria de Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, estudioso da obra do matemático, cientista, inventor, pintor, escultor e arquiteto italiano, uma das figuras mais importantes do Renascimento. Dentre as 70 obras do acervo da Biblioteca Nacional, entre gravuras, desenhos e livros, todas trazidas por D. João VI, em 1808, com a Biblioteca Real, recuperadas pelo laboratório de conservação e restauração da instituição, a peça forte é “Divina Proportione”, de Luca Pacioli, com 60 ilustrações feitas por Leonardo dos sólidos platônicos: poliedros que têm o mesmo número de faces se encontrando em cada vértice: pirâmides, cubos, octaedros, dodecaedros e icosaedros. É um livro raro e curioso, marco da geometria renascentista. Pacioli foi professor de matemática, em torno de 1496, na corte do duque de Milão, Ludovico Sforza, onde conheceu Da Vinci, pintor e engenheiro da mesma corte. A obra contém um resumo sobre as propriedades da “proporção áurea”, com base nos teoremas de Euclides – as formas são mostradas tanto em esqueleto quanto em aspecto sólido. Trata-se da obra que mais exerceu influência no mundo da arte.
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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
Exposição ‘7 Povos’
Até 31/03
Endereço: Ruínas da Igreja de São Miguel Arcanjo – São Miguel das Missões (RS)
Uma experiência que faz o visitante viajar pela história e caminhos dos Sete Povos das Missões. Essa é a proposta da exposição 7 Povos: Retratos de Um Território, que traz fotos, vídeos documentários, painéis, documentos antigos, conteúdo de arte-educação e muito mais. São obras que despertam os sentidos e provocam uma verdadeira viagem pelo território das Missões Jesuíticas-Guarani e sua paisagem cultural, com bens culturais reconhecidos como Patrimônio Cultural Brasileiro, do Mercosul e Mundial. A exposição 7 Povos aproxima moradores e visitantes dos bens que constituem o Patrimônio Cultural missioneiro. As fotos tomam vida em realidade aumentada em tablets e celulares, em que o observador ultrapassa o plano da fotografia e é levado para a cena em movimento, com sons e texturas. O público pode transitar pelos caminhos dos Sete Povos das Missões Jesuíticas-Guarani, em mesas digitais interativas que exploram, em detalhes, a cartografia do território. A mostra conta, ainda, com conteúdos para crianças, com jogos e atividades formulados especialmente para o público infantil, com liga-pontos digital das línguas faladas na região das Missões, jogos da memória e quebra-cabeças sobre esta rica paisagem cultural.
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Exposição ‘Caminhos das Ferrovias’
Até 21/02
Endereço: Casa Domingos Nascimento Sobrinho – Rua José de Alencar, 1808 – Curitiba (PR)
A Casa Domingos Nascimento Sobrinho (sede do Iphan no Paraná) receberá a abertura da exposição Caminho das Ferrovias – Natureza e Cultura. A mostra apresenta trabalhos de estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Luiza Ross (aproximadamente 300 discentes), localizada no bairro Boqueirão, em Curitiba (PR), produzidos no âmbito de um projeto de educação patrimonial e ambiental a respeito do transporte ferroviário no estado do Paraná. O projeto envolveu uma série de ações educativas interdisciplinares e transversais que visaram a elaboração de produções imagéticas baseadas no estudo iconográfico e na valorização do olhar sensível destes estudantes, imersos na história de sua própria comunidade e na relação entre a natureza, a cultura e os caminhos das ferrovias. A iniciativa faz parte de uma pesquisa científica conduzida por uma das professoras da referida escola, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade (UFPR) e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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Exposição ‘A Simplicidade das Coisas’
De 7/2 até 1/03
Endereço: Galeria do Sobrado do Ramalho – Rua da Câmara, 124 – Tiradentes (MG)
Com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a cidade de Tiradentes recebe, dia 7 de fevereiro, a exposição A Simplicidade das Coisas. A mostra apresenta 20 obras do artista plástico paulista Antonio Thyrso, marcando o início de uma nova fase de sua produção, agora em terra mineira. O artista natural de Sarutaiá, São Paulo, participou da fundação da Associação dos Artistas Plásticos em Jundiaí e dedicou-se não só à arte do feitio, mas também à do ensino, entre outros projetos relacionados a museus e patrimônio cultural. Hoje residente em Brumadinho (MG), suas obras mesclam os tons do verde exuberante da paisagem que o cerca, atrelado ao marrom avermelhado da exploração de ferro. Nos entremeios desta complementaridade visual, o artista pinta o que paira na ambiência das casas, no universo intrínseco de quem as adentra e suas correlações cotidianas, das dinâmicas, objetos, animais de estimação e o que mais vai além à paisagem. É o reflexo poético do cotidiano mineiro, que carrega consigo profundas reflexões acerca do pensamento de estar no mundo e uma síntese dos mais diversos sentimentos explorados em cada tela.
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Exposição ‘Fotoarqueologia que fica na Amazônia: sítios, vestígios e andejos ribeirinhos’
Até 5/02
Endereço: Museu da Imagem e do Som – Av. Pedro Lazarino, 22 – Macapá (AP)
A exposição Fotoarqueologia que fica na amazônia: sítios, vestígios e andejos ribeirinhos está aberta ao público no Museu da Imagem e Som (MIS) de Macapá (AP). Parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a empresa Cadam S.A., a exposição reúne 31 fotos de paisagens naturais, sítios arqueológicos, do cotidiano da população e de artefatos, como banco indígena da fase marajoara (séc. IV a XIV) e urna funerária antropomorfa da fase maracá (a partir do século XI), oriunda de antigos cemitérios indígenas em salões de cavernas do Amapá. As imagens revelam intersecções entre cultura, paisagem e artefatos, tendo como pano de fundo a realidade social e o Patrimônio Cultural da Amazônia. Conectando presente e passado, a exposição demonstra, também, como a população atual está inserida nos sítios arqueológicos da região. Por fim, a proposta é criar laços identitários entre a comunidade e o seu Patrimônio Cultural.
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Exposição ‘Patrimônio Imaterial Luso-Brasileiro’
Até 29/03
Endereço: Paço Imperial – Praça Quinze de Novembro, 48 – Rio de Janeiro (RJ)
As cores, os ritmos e os saberes do Patrimônio Cultural do Brasil vão se unir às manifestações da cultura portuguesa na exposição Patrimônio Imaterial Brasil-Portugal: a celebração viva da cultura dos povos, no Centro Cultural Paço Imperial, no Rio de Janeiro (RJ). Com cerca de 65 bens culturais dos dois países, a exposição é realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, em parceria com a Direção-Geral do Patrimônio Cultural de Portugal (DGPC). A mostra, inédita, conta com o acervo de mais de 200 peças que revelam ao visitante a riqueza do Patrimônio Cultural imaterial brasileiro e português. Objetos de museus, peças produzidas por mestres e artesãos brasileiros e por comunidades portuguesas (que compõem a cadeia produtiva do Patrimônio Cultural), incluindo peças de colecionadores, fazem parte da proposta do projeto.
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INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM)
Exposição ‘Vilnius e eu’
Até 03/02
Endereço: Museu Lagar Segall/Ibram – Rua Berta, 111 – São Paulo (SP)
No ano em que se
comemoram os 130 anos de nascimento do pintor, escultor, gravurista e
desenhista lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall (1889-1957), o Museu
Lasar Segall/Ibram, em São Paulo (SP), inaugura exposição que vai abordar a
relação entre o artista e sua terra natal: a cidade de Vilnius (Lituânia). A
mostra “Vilnius e eu”, que será aberta neste sábado (26), poderá
ser visitada até 03 de fevereiro de 2020. A exposição apresentará 28 obras
de Segall que retratam a cidade ou expressam memórias do artista sobre ela,
além de 21 fotografias cedidas pelo Vilna Gaon State Jewish Museum (Museu
Judaico de Vilnius), que se somam a uma seleção de fotografias e documentos
pertencentes ao acervo do próprio Museu Lasar Segall.
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Exposição ‘Scorzelli Megabichos’
Até 23/03
Endereço: Museu do Açude (Estrada
do Açude, 764 – Alto da Boa Vista | Rio de Janeiro – RJ)
A mostra exibe cerca
de 20 instalações inéditas, em chapas de aço, que ficarão expostas ao ar livre,
nos jardins do Museu. São girafas com 3,5m de altura, elefantes e polvos
gigantes, além de outros bichos em exibição no espaço. A mostra também tem o
objetivo de estimular o lúdico nas crianças, que poderão fazer sua própria obra
de arte, reproduzindo um megabicho em papelão. Todas as instalações e os
múltiplos das obras de arte estarão à venda. A classificação é livre e a
entrada gratuita. O museu também oferece estacionamento gratuito.
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Exposição ‘Contextos Afro Digitais’
Até 23/03
Endereço: Museu do Açude – Estrada do Açude, 764 – Rio de Janeiro (RJ)
A mostra exibe cerca
de 20 instalações inéditas em chapas de aço, expostas ao ar livre, nos jardins
do museu. São girafas com 3,5m de altura, elefantes e polvos gigantes, além de
outros bichos. A mostra também tem o objetivo de estimular o lúdico nas
crianças, que poderão fazer sua própria obra de arte, reproduzindo um megabicho
em papelão. Marcos Scorzelli é carioca, formado em Design pela PUC Rio e
começou a carreira inovando em projetos de arquitetura como designer de interiores
corporativo e de cenografia. Com seu pai, criou a Scorzelli Arquitetura e
Design, em 1993, e ao longo de 23 anos, recebeu vários prêmios por projetos
corporativos desenvolvidos para grandes empresas. Fotógrafo amador, é
apaixonado pelo Rio. Desenvolveu sua linguagem vivenciando a natureza e explorando
todos os cantos da capital fluminense.
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Exposição ‘Sergio Bernardes’
Até 12/04
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes – Av. Rio Branco, 199 – Rio de Janeiro
(RJ)
Instalada no Museu
Nacional de Belas Artes (MNBA), a iniciativa é parte do calendário oficial do
Rio Capital Mundial da Arquitetura e um dos eventos preparatórios do 27°
Congresso Mundial de Arquitetos (UIA2020RIO), a ser realizado na cidade do Rio
de Janeiro em julho do próximo ano. A exposição é resultado de parceria entre o
MNBA, a Associação de Amigos do MNBA e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Rio de Janeiro (CAU/RJ). Arquiteto, urbanista, livre-pensador e “inventor
social” como ele gostava de se apresentar, Sergio Bernardes concebia a
atividade de arquiteto em um campo ampliado “capaz de conectar o menor objeto
de design à escala planetária”. Dedicou-se, ao longo de uma trajetória de quase
70 anos de vida profissional, a estudar o Brasil e mais particularmente o Rio
de Janeiro resultando em muitas propostas arquitetônicas e urbanísticas. Apesar
de sua ampla e diversa produção, esta se mantem pouco conhecida e muitas vezes
não reconhecida, apesar de suas obras comporem a paisagem carioca.
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Exposição ‘Do Líquido ao Concreto’
Até 30/04
Endereço: Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e
Design (Av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha | Belo Horizonte – MG)
A exposição
apresenta um diálogo entre a arte e a arquitetura e reúne peças produzidas a
partir de técnica de afresco desenvolvida pelo arquiteto Carlos Borsa. A
técnica é inspirada no afresco tradicional e seu desenvolvimento no ambiente
acadêmico propiciou novas alternativas de processos e soluções. As imagens
transferidas para as peças possuem pinceladas abstratas de cor azul, que são
formas inspiradas na arte asiática da porcelana e da pintura sumi-ê, mais
precisamente, as artes chinesa e japonesa. Em todas as peças existem as mesmas
medidas de altura e comprimento, com isso a face de cada peça possui a
configuração regular do quadrado. Toda a geometria da exposição está ligada a
um processo peculiar, onde o conteúdo visual de cada módulo tem uma autonomia
estética, arraigado a uma metodologia sobre conceitos de experimentação, caos,
seguida da instauração de uma ordem e percepção do acaso. Assim, a pintura é
executada, gerando uma variedade de possibilidades composicionais, permitindo
sua aplicação no design, arquitetura e nas artes visuais.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria Especial da Cultura
Fonte: Cultura