Coldplay: um Ranking do Pior ao Melhor Disco

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</a> A virada do milênio, há cerca de 20 anos, marcou um novo momento na indústria fonográfica. O surgimento de novos artistas e a consolidação de novos gêneros e subgêneros musicais fizeram com que os conceitos do pop fossem alterados ao longo da década.

Um dos grupos que mais emplacou hits foi a banda britânica <strong>Coldplay</strong>. Formada por <strong>Chris Martin</strong> (vocais), <strong>Guy Berryman</strong> (baixo), <strong>Jonny Buckland</strong> (guitarra) e <strong>Will Champion</strong> (bateria), a banda que começou fazendo rock alternativo deu novo significado ao que era entendido como pop rock. Entre pianos e sintetizadores, os mais de 20 anos de carreira do grupo nos presentearam com discos que vão desde o mais pop até o mais intimista.

Fizemos um ranking com todos os oito discos lançados pela banda até então, desde <em>Parachutes</em> (2000) até <em>Everyday Life</em> (2019), do pior ao melhor. Confira abaixo e deixe sua opinião nos comentários!

 

<em>Ghost Stories</em> (2014)
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<em>Mylo Xyloto</em>, lançado em 2011, abriu um universo de possibilidades para o Coldplay. Agora já familiarizados com a sonoridade eletrônica, coube aos integrantes desenvolver essa estética no sucessor <strong><em>Ghost Stories</em></strong>.

As participações de nomes como Timbaland e Avicii na produção fizeram com que o álbum ficasse definitivamente mais inclinado à sonoridade eletrônica. O resultado, no entanto, ficou aquém do esperado e fez deste disco a maior decepção da banda até hoje.

Muitos, na verdade, curtiram o retorno da banda a temas mais sombrios e melancólicos. No entanto, o lançamento não funciona tão bem enquanto disco, já que não apresenta uma direção narrativa clara (uma especialidade da banda). Mesmo assim, os singles funcionaram muito bem e tiveram ótima performance comercial.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Magic</strong>’, ‘<strong>Ink</strong>’ e ‘<strong>A Sky Full of Stars</strong>’.

 

<em>A Head Full of Dreams</em> (2015)
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Quem conhece Coldplay sabe que eles são mais do que apenas uma banda, sempre trazendo conceitos elaborados e uma musicalidade atmosférica para seus discos. Eles admitiram isso de forma mais clara em <strong><em>A Head Full of Dreams</em></strong>, seu sétimo lançamento.

Um ano após o decepcionante <em>Ghost Stories</em>, a banda entregou um disco mais conciso, menos repetitivo e definitivamente mais animado e colorido (vide a capa do disco e a então nova identidade visual do grupo). A nova estética visual (já trabalhada de forma tímida em<em> Mylo Xyloto</em>) foi um dos grandes destaques. A turnê foi muito lucrativa, os singles tiveram ótima recepção comercial e por aí vai.

O novo público captado pelo disco anterior foi ainda mais conquistado por <em>A Head Full of Dreams</em>. No entanto, este novo público ainda não teve a oportunidade de captar a banda em toda a sua essência de genialidade. Talvez, se não fosse a participação de <strong>Beyoncé</strong> em ‘<strong>Hymn for the Weekend</strong>’, o álbum teria uma recepção ainda mais morna.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Adventure of a Lifetime</strong>’, ‘<strong>Up&amp;Up</strong>’ e ‘<strong>Hymn for the Weekend</strong>’.

 

<em>Parachutes</em> (2000)
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Para um disco de estreia, <strong><em>Parachutes</em></strong> está muito longe de ser um disco ruim ou mesmo ‘OK’. Produzido pela própria banda e por <strong>Ken Nelson</strong>, foi um sucesso comercial e impressionou a crítica, na vontade de encontrar novas fórmulas para o rock no novo milênio.

Dando uma nova cara ao rock alternativo feito no Reino Unido, o disco ultrapassou o rótulo de ‘alternativo’ e foi abraçado pelo <em>mainstream</em>, em uma visibilidade que cresceu ainda mais conforme a banda lançava mais álbuns. As belas letras se casam ao instrumental, proponde uma imensidão de riqueza musical e uma experiência completa de um disco atmosférico que procura se firmar no chão (fazendo alusão ao título).

É, de toda forma, um disco imersivo, elegante e chiclete. Qualquer um com um rádio na época não conseguia não cantarolar a melodia de ‘<strong>Yellow</strong>’ (o maior sucesso do lançamento), por exemplo.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Yellow</strong>’, ‘<strong>Trouble</strong>’ e ‘<strong>Shiver</strong>’.

 

<em>Mylo Xyloto</em> (2011)
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Depois do sucesso dos discos anteriores, é como se <strong><em>Mylo Xyloto</em></strong>, o quinto disco lançado pelo grupo, tivesse marcado a maior ruptura estética da banda até então. O flerte evidente com elementos do pop desapontaram alguns, mas conquistou outros, levando o nome da banda ainda mais além.

Mas não associe a palavra ‘pop’ a algo ruim e vazio. Desta vez, a banda propôs uma rock opera que narra uma guerra entre o som e a cor (sim). Os tais nomes Mylo e Xyloto, por sinal, referem-se a dois dos personagens apresentados na obra.

Essa nova era, apresentou a banda incorporando elementos eletrônicos a sua sonoridade. Apesar de alguns acharem o disco saturado por conta da manipulação digital, ele faturou três Grammy e quebrou vários recordes na época.

<em>Mylo Xyloto</em> possui inspirações em histórias de amor, na cultura do grafiti e no movimento White Rose. De quebra, ainda conta com a participação especial de Rihanna na faixa ‘<strong>Princess of China</strong>’.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Every Teardrop Is a Waterfall</strong>’, ‘<strong>Charlie Brown</strong>’ e ‘<strong>Major Minus</strong>’.

 

<em>Everyday Life</em> (2019)
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Se em <em>A Head Full of Dreams</em> a banda buscou uma inovação temática transcendental, incorporando discursos ‘pra cima’ com uma estética super colorida, o mais recente disco, <strong><em>Everyday Life</em></strong>, foi ao contrário.

Como a própria capa deixa claro, trata-se de um disco mais intimista, que surpreende quem compara com a capa do antecessor. Um evidente peso instrumental ressalta novamente a veia experimental do grupo. É talvez um dos discos mais ‘pé no chão’ da banda.

O conceito do decorrer de um dia é o mais explorado do disco, que é dividido em duas partes: ‘Sunrise’ e ‘Sunset’. É perceptível que a instrumentação orquestrada e as letras casam bem com essa narrativa.

Um dos melhores discos internacionais do ano passado, <em>Everyday Life</em> reatou a confiança que alguns fãs mais clássicos tinham na sonoridade da banda, após os lançamentos mais recentes.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Arabesque</strong>’, ‘<strong>بنی آدم</strong>’ e ‘<strong>Daddy</strong>’.

 

<em>Viva La Vida</em> <em>or Death and All His Friend</em>s (2008)
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Por mais que tenha se envolvido em polêmicas de ‘plágio’ como o processo que <strong>Joe Satriani </strong>moveu contra a banda por achar ‘Viva La Vida’ muito parecida com ‘If I Could Fly’, não existe a possibilidade de negar que <strong><em>Viva La Vida or Death and All His Friends</em></strong> é um ótimo disco.

Aproveitando a curva ascendente do reconhecimento da banda graças aos primeiros três álbuns de estúdio, a banda resolveu arriscar ao mergulhar em um conceito mais rebuscado. As letras ficaram restritas aos temas de amor, vida, morte e guerra, provocando reflexão no ouvinte.

Além disso, o disco teve um excelente sucesso comercial no mundo inteiro, e talvez esse seja o ponto mais equilibrado dos britânicos entre público e crítica.

Destaques: ‘<strong>Viva La Vida</strong>’, ‘<strong>Violet Hill</strong>’ e ‘<strong>Lost!</strong>’.

 

<em>X&amp;Y</em> (2005)
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Um desenvolvimento conturbado e às pressas deu origem a <em><strong>X&amp;Y</strong></em>, terceiro disco do Coldplay. Ken Nelson, co-produtor dos três primeiros discos da banda, chegou a gravar algumas faixas mas não seguiu em frente porque os músicos não se sentiram satisfeitos. Danton Supple foi escalado para produzir mais faixas até que o álbum ficasse completo.

A ansiedade após dois discos aclamados era grande, mas o resultado não desapontou. <em>X&amp;Y</em> foi o disco mais vendido do ano de 2005 e deu ainda mais visibilidade internacional à banda.

Enquanto o instrumental incorporava elementos eletrônicos para contribuir com o conceito de ‘rock espacial’, as letras conversavam sobre temas mais reflexivos, como a ausência e percepções alternativas do mundo. A ideia do conserto (como a própria capa entrega) também é uma constante nas novas canções.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Speed of Sound</strong>’, ‘<strong>Fix You</strong>’ e ‘<strong>The Hardest Part</strong>’.

 
1 – <em>A Rush of Blood to the Head</em> (2002)
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Ponha este disco para tocar desde o início. Logo de cara, você já se depara com quatro grandes sucessos radiofônicos. Mas é claro que esse não é o único critério para que <strong><em>A Rush of Blood to the Head</em> </strong>seja considerado incrível.

Segundo álbum lançado pela banda, o disco pegou a fórmula da estreia <em>Parachutes</em> (que ficou conhecida como post-britpop) e a aprimorou. Com uso mais evidente de guitarra elétrica e de melodias de piano, ele fez com que a banda faturasse três prêmios Grammy.

Além disso, comoveu a crítica e se inseriu com facilidade no meio da cena <em>mainstream</em> do início do milênio. As canções envelheceram muito bem e são sempre lembradas quando o assunto é a década de 2000.

<em>Destaques</em>: ‘<strong>Clocks</strong>’, ‘<strong>God Put a Smile Upon Your Face</strong>’ e ‘<strong>The Scientist</strong>’.

https://open.spotify.com/album/0RHX9XECH8IVI3LNgWDpmQ
Fonte: r7 Music