A banda norte-americana Panic! At The Disco, de Las Vegas, subiu ao Palco Mundo do Rock In Rio hoje mais cedo e fez um show divisivo.
Não que eles tenham criado uma barreira com o público ou deixado muita gente irritada com a sua sonoridade: é que o grupo experimentou o sucesso em fases distintas da carreira e isso fez com que diferentes gerações que seguiram a banda ficassem separadas na plateia.
(Panic! At The Disco no Rock In Rio 2019)
A imensa maioria do público (bastante jovem) que estava ali, celebrava canções de discos mais recentes, e cantava sons como ‘Victorious’, ‘LA Devotee’, ‘Say Amen (Saturday Night)’ e mais a plenos pulmões.
De outro lado, porém, estavam fãs que cresceram ouvindo a primeira fase da banda, principalmente os discos A Fever You Can’t Sweat Out (2005) e Pretty. Odd. (2008).
Brendon Urie e seu Panic!, porém, só deram bola para esses álbuns com seus maiores hits, ‘I Write Sins Not Tragedies’ e ‘Nine In The Afternoon’, deixando muita gente saudosa por sons como ‘The Only Difference Between Martyrdom and Suicide Is Press Coverage’, ‘But It’s Better If You Do’, ‘That Green Gentleman’ e ‘Northern Downpour’, por exemplo.
Panic! At The Disco no Rock In Rio
Tenho Mais Discos Que Amigos
Foto por Marta Ayora / TMDQA!
Duas coisas, porém, eram claras: quando ‘Nine In The Afternoon’, ‘antiga’, foi executada, a maior parte da plateia ficou só observando, e quando ‘I Write Sins Not Tragedies’ veio, ela foi uma espécie de Norvana que uniu todas as tribos, colocando o público todo pra cantar.
Aliás, isso aconteceu novamente logo na sequência quando veio a cover de ‘Bohemian Rhapsody’, mega clássico do Queen que tornou-se o ponto alto do show.
Ao final, ‘High Hopes’ colocou fogo no set e Brendon Urie agradeceu bastante o público brasileiro, dizendo inclusive que era uma loucura estar abrindo para o Red Hot Chili Peppers já que ele gostaria de ser Anthony Kiedis quando era jovem.
Tenho Mais Discos Que Amigos
Foto por Marta Ayora / TMDQA!