Conheça o Make U Sweat, trio de eletrônico que agitou o Rock in Rio 

Trio acumula parcerias com grandes nomes da música brasileira

Trio acumula parcerias com grandes nomes da música brasileira
Divulgação/Rafael Nicolau

Dudu Linhares, Guga Guizelini e Pedro Almeida formam o Make U Sweat, grupo que nasceu em 2012, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e, com apenas 7 anos de existência, já acumula parcerias com grandes nomes da música — entre elas com Lulu Santos, que regravou a voz especialmente para a versão de Tempos Modernos lançada pelos meninos. 

Na última quinta-feira (3), o trio foi um dos destaques do New Dance Order (palco dedicado à música eletrônica no Rock in Rio 2019). Em conversa com o R7, eles falaram sobre as parcerias, a relação com outros estilos musicais e o mercado musical brasileiro. 

Guga Guizelini exalta a importância da troca de experiências com outros artistas. De acordo com o músico, acaba sendo uma possibilidade de expandir e conhecer outros públicos.

“Além de nos proporcionarem grandes amizades e a possibilidade de (re) criar novas músicas, nós também conseguimos expandir nosso público. Mas, o mais importante é a troca de conhecimento com esses grandes artistas, crescemos e aprendemos muito a cada encontro e nova produção”, diz. 

Make U Sweat agitou o público do Rock in Rio na semana passada

Make U Sweat agitou o público do Rock in Rio na semana passada
Divulgação/Rafael Nicolau

Em um país onde a música sertaneja ocupa as cinco primeiras posições entre as mais tocadas, de acordo com o Top 50 streaming do Pró-Música Brasil, em agosto de 2019, o eletrônico, inevitavelmente, precisa encontrar mecanismos de diálogo com outras linguagens musicais. 

“Nós acreditamos que o eletrônico conversa muito bem com todos os estilos musicais. Nós mesmos temos grandes parcerias com artistas sertanejos como Luan Santana e Bruninho e Davi. Acho que essa é a magia do eletrônico, do pop house que nós fazemos, poder pegar qualquer letra, qualquer estilo e transformá-lo para o dancefloor”, destaca Pedro Almeida. 

No entanto, mesmo diante do crescimento siginificativo do estilo no país, o mercado nacional impõe algumas dificuldades. “Quando comparamos com artistas pops, do universo sertanejo, do funk, vemos que o mercado aceita e acolhe eles de uma maneira muito mais rápida, do dia para noite surgem novos artistas que viram celebridades”, observa Almeida. 

Por fim, Pedro faz uma precisão positiva em relação ao futuro e lembra que, em 2019, foi a primeira vez que o gênero ganhou um palco exclusivo no Rock in Rio.

“No universo eletrônico, vemos esse reconhecimento acontecer de forma mais lenta, mas está acontecendo! Acreditamos que o eletrônico, o house, pop house, ainda vão crescer e muito. Já vemos as mudanças, como no próprio Rock in Rio, já tínhamos representantes do eletrônico em outras edições do festival, mas essa é a primeira vez que ganhamos um palco exclusivo, essa é uma prova que estamos conquistando nosso espaço junto aos outros estilos”, analisa o músico. 


Fonte: r7 Music